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  • Júri do assassinato de contadora Sandra é remarcado para junho

    Julgamento estava marcado anteriormente para fevereiro, mas foi transferido depois do advogado do réu desistir da defesa

    O júri que vai decidir o desfecho do assassinato da contadora de Boa Vista das Missões,  Sandra Mara Lovis Trentin, encontrada morta em 2018, foi remarcado para 25 de junho. A sessão de julgamento começa às 9h no Fórum de Palmeira das Missões. 

    O julgamento deveria ter acontecido em 27 de fevereiro, mas foi adiado depois da desistência do advogado de defesa de Paulo Ivan Baptista Landfeldt, acusado de ser o mentor do desaparecimento e assassinato da mulher. 

    Marido da vítima e ex-vereador de Boa Vista das Missões, Landfeldt é um dos réus do processo, junto de Ismael Bonetto, apontado como executor do crime. Os dois seguem presos e negam envolvimento no homicídio.

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    O que diz a denúncia 

    A denúncia do Ministério Público (MP) afirma que Landfeldt não queria dividir o patrimônio do casal em eventual separação. A acusação sustenta que Sandra tinha conhecimento do envolvimento do marido em atos ilícitos, irregularidade e improbidade istrativa, em Boa Vista das Missões, e poderia levar isso ao conhecimento das autoridades.

    Segundo o MP, o então vereador teria contratado Bonetto e outros executores — não identificados pela investigação — para ass a vítima. Landfeldt teria prometido R$ 40 mil pelo assassinato e sumiço da mulher.

    Segundo a denúncia do MP, em razão disso, Bonetto e os demais executores renderam Sandra, com armas de fogo, em Palmeira das Missões, onde ela foi vista pela última vez com vida e seu carro foi encontrado, levaram a vítima até local ermo, onde ela foi assassinada. Inicialmente, o corpo teria sido escondido em matagais no interior do município de Vicente Dutra.

    Em fevereiro de 2018, o marido de Sandra procurou a polícia para afirmar que estava sendo extorquido por um rapaz que afirmava estar com a contadora. Dois dias depois, o mesmo jovem, identificado como Ismael Bonetto, então com 22 anos, foi preso em Lages, Santa Catarina.

    A prisão mudou os rumos da investigação. Bonetto confessou à polícia que tinha sequestrado e assassinado com dois tiros a contadora, a mando do marido dela. No mesmo dia Landfeldt foi preso.

    Antes disso, porém, o marido teria removido o corpo de Sandra com auxílio de outras pessoas, não identificadas, até uma cova rasa, às margens da BR-285. No mesmo local, foi deixada uma sacola com cartões bancários, documentos e pertences da vítima.

    Uma semana após a prisão, Bonetto voltou atrás e disse que mentiu sobre ter assassinado a contadora a mando do vereador. Contou que ficou sabendo do desaparecimento por uma vizinha e que decidiu extorquir Landfeldt, mentindo que estava com Sandra. Mas não soube explicar por que disse à polícia que havia matado a mulher.

    A Polícia Civil entendeu, no entanto, que a primeira versão apresentada pelo jovem preso era a mais próxima do que aconteceu com a contadora e indiciou os dois. Até então, Sandra Mara seguia desaparecida.

    O corpo da contadora foi encontrado um ano depois, em janeiro de 2019. A análise da arcada dentária confirmou que os restos mortais eram da vítima, mas a causa da morte não pôde ser apontada com precisão em razão do tempo transcorrido entre o óbito e a localização da ossada. A ossada estava em uma mata no limite com o município de Condor. 

    *Com informações GZH 

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