Força-tarefa agiliza transporte de paciente que sofreu descarga elétrica em FW

Na noite de quarta-feira, 23 de abril, por volta das 22h40, um paciente que deu entrada no Hospital Divina Providência (HDP) de Frederico Westphalen, após sofrer uma descarga elétrica, foi transferido para Porto Alegre por meio de transporte aéreo fornecido pela Secretaria Estadual da Saúde.

De acordo com a coordenadora da 2ª Coordenadoria Regional de Saúde (2ª CRS), Marly Vendrusculo, desde a chegada do paciente ao hospital foi montada uma verdadeira força-tarefa envolvendo a equipe da casa de saúde, a Secretaria Estadual e a Secretaria Municipal de Saúde para agilizar o transporte. “Sabemos que, em casos como esse, cada minuto é importante e, conforme o comandante, em 50 minutos o paciente já estava em Porto Alegre — uma viagem que normalmente leva seis horas ou mais”, comentou.

O paciente foi transferido para o Hospital Cristo Redentor (HCR), na capital, referência no tratamento de queimaduras, incluindo aquelas causadas por choque elétrico.

A coordenadora destacou ainda o papel fundamental da equipe do SAMU no salvamento e no primeiro atendimento à vítima. “O atendimento adequado desde o primeiro momento é extremamente importante. Fica aqui o nosso agradecimento ao SAMU”, salientou.

Marly explicou que, apesar da agilidade no transporte, essa mobilização entre todas as forças de saúde é necessária porque o Estado não dispõe desse serviço de forma permanente — sendo preciso contratá-lo. Assim, cabe às equipes dos municípios rear todas as informações corretamente e com agilidade no sistema. “Ontem, por exemplo, além da contratação da aeronave e da equipe médica de acompanhamento, foi necessária uma ambulância especializada, que veio de Três de Maio para levar o paciente do HDP até o aeroporto, pois o caso exigia equipamentos específicos para o transporte de vítimas de queimaduras, como foi o de ontem”, relatou.

O transporte aeromédico (TAM), também conhecido como UTI aérea, é frequentemente utilizado para garantir que pacientes tenham o a cuidados especializados e, como todo serviço oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), precisa obedecer a critérios pré-estabelecidos.